3 resultados para Alimentos

em Repositório Institucional da Universidade Estadual de São Paulo - UNESP


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O Brasil é considerado um grande produtor e consumidor de carnes, leite e alimentos de origem animal e os medicamentos veterinários têm sido amplamente utilizados na criação dos animais destinados ao consumo humano, com o intuito de prevenir o aparecimento de doenças e também como promotores de crescimento. Os fármacos utilizados para esta finalidade, no entanto, podem ocorrer nos alimentos derivados desses animais tratados, com conseqüências sobre a saúde humana. Além das substâncias utilizadas intencionalmente, a contaminação ambiental ou a presença de contaminantes em rações constitui uma fonte potencial de compostos cuja concentração no alimento final processado pode exceder os limites de segurança estabelecidos para garantir a saúde humana. Com o intuito de promover maior segurança alimentar, no Brasil, foram estabelecidos os programas PNCRC e o PAMVet, que são responsáveis pelo monitoramento da presença de substâncias ilegais (como os antimicrobianos nitrofuranos) e também, visam o controle do Limite Máximo de Resíduos (LMR). O objetivo do presente trabalho é reunir e discutir as informações sobre os principais resíduos e contaminantes de medicamentos veterinários em alimentos de origem animal no Brasil, assim como as publicações referentes às avaliações mais recentes desses produtos alimentícios presentes no mercado brasileiro. Estas informações serão utilizadas para novas discussões relacionadas ao uso adequado de medicamentos veterinários e à proposição de estudos de farmacocinética que poderão fundamentar o estabelecimento do período de carência para esses produtos farmacêuticos.

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A produção de alimentos, em quantidade e qualidade suficientes para alimentar a crescente população mundial, é um constante desafio para os governantes, pois requer a conjunção do aumento da produtividade, proteção ambiental e redução do uso de agrotóxicos. O trabalho dos geneticistas nas metodologias tradicionais de pesquisa científica, que transferiam milhares de genes e eliminavam os indesejáveis em muitos anos de trabalho, atualmente pode ser realizado em tempo relativamente curto com as chamadas técnicas de engenharia genética, abrindo uma perspectiva de maior produção de alimentos, iniciada com as culturas de tomate, batata, soja e milho nas últimas décadas do século passado e amplamente empregada hoje. No entanto, o tema da transgenia de alimentos é ainda polêmico e provoca grandes discussões na comunidade científica, principalmente em relação aos possíveis riscos à saúde e prejuízo ao meio ambiente. Com o desenvolvimento de processos agroindustriais, especificamente ao cultivo de alimentos com tecnologia de DNA recombinante, denominados como alimentos transgênicos ou ainda como alimentos geneticamente modificados, criou-se um amplo debate acerca de seus benefícios e malefícios, envolvendo nesta questão interesses conflitantes de grandes conglomerados da biotecnologia, produtores rurais dos grandes aos pequenos e consumidores com seus representantes. Nesta revisão trataremos dos principais tipos.

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O Brasil tem passado por uma revolução demográfica importante e, com o crescente número de adultos e idosos, há também o aumento do aparecimento de doenças crônicas não transmissíveis relacionadas ao envelhecimento. Um exemplo é a osteoartrite, uma doença degenerativa, que acomete diferentes articulações do corpo e atinge com mais frequência a população acima de 50 anos de idade. O tratamento farmacológico da doença visa aliviar os sintomas de dor e inflamação com a administração de anti-inflamatórios e analgésicos que apresentam muitos efeitos adversos. Como alternativa para auxiliar o tratamento da osteoartrite, podem ser utilizados compostos bioativos dos alimentos, também chamados nutracêuticos. É reconhecido cientificamente que alguns compostos bioativos presentes nos alimentos possuem, além de sua capacidade nutricional, um papel importante para a prevenção e tratamento de alguns estados clínicos. Este estudo busca analisar, por meio de uma revisão bibliográfica, os benefícios de quatro nutracêuticos, quando utilizados no tratamento da osteoartrite. Dentre os nutracêuticos pesquisados, estão o ácido ascórbico, os insaponificáveis de abacate e soja, a vitamina D e o ômega 3, que auxiliam no tratamento do quadro inflamatório e na reparação da cartilagem danificada. Uma nova perspectiva no auxílio do tratamento da osteoartrite impõe ao farmacêutico adquirir um conhecimento interdisciplinar que possa contribuir para a orientação e informação de pacientes no exercício da atenção farmacêutica, a fim de sanar possíveis dúvidas dos pacientes sobre tais compostos e melhorar o aproveitamento do tratamento na melhoria de sua qualidade de vida.